Competição de audiências.
A apresentadora Júlia Pinheiro, uma das figuras mais icónicas da televisão portuguesa, revelou recentemente a pressão constante que sente devido às audiências. Aos 61 anos, Júlia conduz o programa vespertino “Júlia” na SIC, compete diariamente com o talk show “Goucha” da TVI e “A Nossa Tarde” da RTP1, apresentado por Tânia Ribas de Oliveira.
Em uma entrevista reveladora no podcast “Na Realidade é Ficção” de Renato Godinho, Júlia Pinheiro confessou que as audiências são uma preocupação central na carreira. “Então não me preocupam? Numa medida total. Não encararia como pressão porque ninguém me pressiona, mas é a meta,” declarou. Júlia enfatizou a importância da eficácia no desempenho diário para quem trabalha no “daytime”, especialmente tendo em conta a experiência como executiva em duas grandes estações de televisão.
A apresentadora explicou que, apesar da pressão das audiências, não enfrenta cobranças diretas da direção da SIC. “O Daniel Oliveira não me telefona no dia a seguir a dizer que tive más audiências,” esclareceu. Em vez disso, Júlia descreve um ambiente de colaboração e apoio, mesmo nos momentos difíceis. Ela lembrou um período em que, durante oito anos, teve resultados consistentemente baixos no programa da manhã, mas sempre encontrou na equipa uma vontade de colaborar e melhorar.
Júlia Pinheiro detalhou ainda a rotina diária que envolve o acompanhamento das audiências. “Vivo muito para isso, todos os dias a primeira coisa que faço é ver as audiências,” revelou. Esta rotina demonstra o comprometimento e a seriedade com que encara o trabalho, ciente de que cada segmento do seu programa contribui para o sucesso geral da estação.
A competição intensa entre a SIC e a TVI, com programas como “Júlia” e “Goucha” disputam a liderança nas tardes portuguesas, reflete o desafio constante que os apresentadores enfrentam.