Após ser confrontada com a revelação do seu segredo, a concorrente da “Casa dos Segredos 9” foi criticada por rir num momento tenso
Liliana Oliveira continua a ser uma das figuras mais faladas da “Casa dos Segredos 9”, da TVI. Desde que foi revelado que a jovem de 24 anos entrou no reality show noiva de Zé Pedro, a polémica não tem parado de crescer. O momento em que o segredo veio à tona deixou a concorrente em evidência — e o seu riso nervoso, durante a descoberta, foi alvo de inúmeras críticas dentro e fora da casa.
Contudo, Susana Areal, especialista em comportamento humano, decidiu analisar a postura de Liliana e defender a reação da concorrente, explicando que o riso nem sempre é sinal de desrespeito ou leviandade. “Sim, a Liliana ficou extremamente desconfortável com a descoberta do segredo. O riso é uma resposta comum em situações de stress ou vergonha — quantas vezes o vemos até em funerais?”, explicou a especialista, sublinhando que se tratou de um mecanismo emocional automático, e não de frieza.
A psicóloga reforçou que Liliana viveu um dos momentos mais difíceis desde o início do programa: “Imediatamente os colegas começaram a julgar e ela tentava gerir a vergonha mostrando-se forte e capaz de continuar no jogo. Foi uma situação de stress absoluto para a miúda gerir”. O comportamento, segundo Areal, demonstra confusão emocional e necessidade de autoproteção, algo que qualquer pessoa pode experienciar quando é exposta ou envergonhada em público.
Num ambiente competitivo e de constante vigilância, como o da “Casa dos Segredos”, cada gesto é amplificado e interpretado de diferentes formas. “Enquanto ela tentava que as pessoas vissem o seu lado, estava a ser julgada por 15 ou 16 pessoas em simultâneo. As emoções ficam baralhadas: tentar defender-se, procurar empatia, lidar com a vergonha — tudo isso acontece ao mesmo tempo”, esclareceu a especialista.
A análise de Susana Areal foi amplamente elogiada nas redes sociais, onde muitos telespectadores concordaram com a sua leitura. Para a especialista, o caso de Liliana é um exemplo de como o público tende a julgar as aparências sem compreender o contexto emocional. “Ela riu-se, sim, mas esse riso foi, acima de tudo, um pedido inconsciente de ajuda”, concluiu.







