Diogo Marques, ex-concorrente do Big Brother 2022 da TVI, esteve no programa Dois às 10 desta sexta-feira, 13 de dezembro, e falou sobre uma tradição de Natal bastante solitária desde a perda de sua avó…
O jovem, que cresceu com a bisavó a quem sempre tratou como avó, contou um pouco da sua história pessoal e como a ausência dessa figura materna mudou a forma como vive a época natalícia.
Durante a sua participação no Big Brother, Diogo já havia revelado que perdeu a sua avó aos 16 anos, um acontecimento que marcou profundamente a sua vida. Desde então, o Natal passou a ser vivido de forma solitária. “O meu Natal era com a minha avó, a nível de comidas ela fazia tudo e mais alguma coisa”, recordou Diogo, revelando que, após a morte dela, passou a recusar os convites para passar o Natal com outras pessoas. “Inventava sempre uma desculpa porque não me sentia à vontade. Os meus amigos já tinham as famílias deles”, explicou, refletindo sobre a dificuldade de se adaptar à ausência da sua avó durante as festividades.
Embora tenha sido acolhido pela família do seu melhor amigo durante alguns anos, Diogo confessou que a dor da perda o fazia sentir-se deslocado nas celebrações de Natal. “Sempre associei o Natal às famílias e fui perdendo…”, disse, sublinhando a solidão com a qual teve de lidar ao longo dos anos. O ex-concorrente também refletiu sobre o facto de haver muitas pessoas que, tal como ele, passam o Natal sozinhas, e enfatizou que cada um deve se adaptar a essa realidade.
No entanto, o Diogo de hoje parece ter encontrado um novo equilíbrio. Questionado sobre como se sente para o Natal deste ano, ele revelou que ainda não tomou uma decisão sobre como irá passar a data. “Este ano, ainda não decidi. Mas tenho convites! Se tiver de passar sozinho, lido muito bem com isso. Confesso que antes chorava muito, ainda não tinha ultrapassado os meus medos, mas agora passo feliz”, disse, com uma visão mais positiva e uma ambição de, um dia, poder ter a sua própria família. “Passo com a minha avó, com uma fotografia dela na mesa”, acrescentou, deixando claro que, apesar da perda, mantém a lembrança de quem foi uma figura fundamental na sua vida.
O testemunho de Diogo Marques foi um exemplo de como, com o tempo, é possível encontrar força para lidar com a dor e a solidão, especialmente nas épocas festivas, quando as memórias familiares estão mais vivas do que nunca.