A apresentadora da SIC revela como lidou com a morte da mãe aos 11 anos
Diana Chaves, conhecida apresentadora da SIC e anfitriã do programa Casa Feliz, emocionou os seus seguidores ao recordar a perda da mãe, que faleceu devido a um cancro quando ela tinha apenas 11 anos. Durante o programa matutino, Diana partilhou um momento muito pessoal, no qual falou sobre como as crianças percebem a morte e a dificuldade de lidar com essa realidade.
A conversa surgiu no contexto de um tema debatido no programa: como explicar às crianças assuntos sensíveis como a morte. Diana Chaves refletiu sobre a sua própria experiência de perda, lembrando-se claramente do momento em que foi informada sobre a morte de sua mãe. “A morte da minha mãe foi-me explicada quando eu tinha 11 anos e há coisas que as crianças percebem para além daquilo que lhes é dito, estão atentas a tudo”, afirmou, destacando a complexidade de lidar com uma perda tão significativa na infância.
A perda da mãe de Diana Chaves foi um acontecimento devastador, que a marcou profundamente. Ela descreveu a sensação de confusão e raiva que sentiu na época, quando não conseguia entender por que aquilo estava a acontecer. “Eu lembro-me de pensar ‘mas porquê? Que mal é que nós fizemos?’”, revelou, explicando como, na sua mente de criança, acreditava que a morte era algo que acontecia “aos outros, não à minha mãe”. Esse tipo de pensamento, característico da infância, é uma reação comum em muitas crianças que enfrentam perdas precoces.
A raiva e o sentimento de injustiça, comuns a quem perde alguém próximo de forma repentina, foram sentimentos que Diana também compartilhou com os telespectadores, mostrando como essa dor atravessa gerações e permanece presente na memória afetiva.
A reflexão de Diana Chaves sobre a perda da mãe serve como um alerta importante sobre a necessidade de se falar abertamente sobre a morte e sobre como lidar com o luto, principalmente com as crianças. Embora o processo de compreender a morte seja algo difícil, especialmente para os mais jovens, Diana reforçou a importância de ser honesto e de mostrar às crianças que a dor faz parte da vida, mas que é possível encontrar forças para seguir em frente, mesmo nas situações mais difíceis.