O DIRETOR DA SIC FOI DISPENSADO…
A SIC pede uma indemnização de 12,3 milhões de euros a Cristina Ferreira – inicialmente o terceiro canal exigia 20,3 milhões – pela quebra do contrato com a estação do grupo Impresa. Já a apresentadora só aceita pagar 2,3 milhões de euros correspondentes aos 29 meses de trabalho que não cumpriu.
Numa audiência de mais de duas horas à porta fechada, Cristina Ferreira “colaborou” na manhã, de 8 de novembro, com a justiça. A Juíza explica que caso prossegue por “falta de acordo” e revela razão pela qual julgamento não é público.
Depois de Cristina Ferreira, chegou a vez de Daniel Oliveira ser chamado a tribunal, no julgamento do processo que a SIC. A audiência de Daniel Oliveira durou toda a manhã, à porta fechada, tendo abandonado a sala de audiências já perto das 12h20
A juíza do processo falou aos jornalista e começou por referir o seguinte: “Tal como estava agendado ouvimos Daniel Oliveira, que foi uma testemunha longa. Começámos às 09h30 e acabámos por volta das 12h15m. Foi uma testemunha que esteve sempre nas negociações do contrato e que acompanhou sempre a execução do contrato e falou sobre isso mesmo. “
“Falou sobre as negociações que foram feitas, como é que se chegou a um acordo, como é que o contrato se desenvolveu e depois como é que ele terminou e as contingências em que se viram com a cessação do contrato, tendo o programa para assegurar na edição seguinte”, disse.
Ainda contou que: “Todos os processos agora têm um nome, este é o da colaboração, toda gente colabora. Foi um depoimento muito sereno, colaborante”.
Daniel Oliveira foi dispensado do cargo, dito pela própria juíza: “Foi dispensado pelos senhores advogados. À partida ele não tem que voltar, acontece que o código processo civil tem alguns mecanismos em que se por acaso ocorrer alguma contradição entre o depoimento dele e outro de outra pessoa que venha a comparecer, pode ser pedida uma acareação entre as duas testemunhas, ou se no decorrer dos depoimentos o tribunal achar que ficou por responder a qualquer coisa a Daniel Oliveira que não nos lembramos de perguntar. Não nos parece que seja o caso, porque os depoimentos foram todos muito exaustivos. Neste momento não se prevê que volte a ser necessário”, concluiu.