Apresentadora critica duramente a forma como a vida pessoal de Sofia Ribeiro foi exposta na imprensa, após polémica sobre a situação da mãe da atriz
Cristina Ferreira voltou a usar a sua voz mediática para defender quem considera injustamente exposto na praça pública. A apresentadora da TVI não escondeu a sua indignação com a recente polémica que envolve Sofia Ribeiro, depois de uma revista ter divulgado que a mãe da atriz estaria a viver na rua, numa situação de grande precariedade. Para Cristina, a exposição da vida pessoal da atriz e da sua família ultrapassou todos os limites aceitáveis.
Durante o seu comentário, Cristina destacou que a mãe de Sofia não é uma figura pública e, por isso, não devia ter sido alvo de uma exposição tão invasiva, especialmente tratando-se de um caso relacionado com saúde mental. “Sou contra estas coisas. Não acho que as doenças mentais devam ser capa de revista. A senhora não é figura pública”, frisou, criticando o tratamento dado pela imprensa ao caso.
A apresentadora aproveitou ainda para elogiar a coragem e o sentido de responsabilidade familiar de Sofia Ribeiro, lembrando o gesto nobre da atriz ao adotar duas sobrinhas que estavam prestes a ser institucionalizadas. “Ela passa de uma vida extraordinária para ter duas jovens ao encargo dela. Não era qualquer pessoa que fazia isso”, afirmou Cristina, apontando a atitude como um exemplo de generosidade que muitas figuras da elite não teriam coragem de seguir.
Cristina Ferreira foi mais longe ao dizer que muitas das responsáveis editoriais que autorizam a publicação deste tipo de conteúdos “não fariam o mesmo” que Sofia. “Há muita diretora de revista que não fazia isso e deixava as sobrinhas abandonadas. Lamento dizer”, disse, sem papas na língua, revelando o seu profundo desconforto com a forma como se exploram tragédias pessoais em nome do entretenimento.
Com esta intervenção pública, Cristina Ferreira não só reforça o seu papel enquanto figura influente no meio da comunicação social, como também chama a atenção para a necessidade de um jornalismo mais ético e respeitador da privacidade, sobretudo quando estão em causa questões familiares e de saúde mental. Um gesto que, além de proteger Sofia Ribeiro, abre espaço para um debate urgente sobre os limites da exposição mediática.