Responsáveis pelos grupos de apoio criticam declarações do apresentador
A recente crítica de Cláudio Ramos às chamadas teams de apoio a concorrentes de reality shows gerou uma onda de indignação entre os responsáveis por estas estruturas. O apresentador insinuou que estas equipas poderiam estar a lucrar com os donativos angariados para apoiar os participantes, mas as líderes de algumas das mais conhecidas teams vieram a público desmentir essas acusações, garantindo total transparência nas suas ações.
Segundo a TV 7 Dias, os valores angariados por estas equipas podem ultrapassar os 12 mil euros por concorrente ao longo de uma edição, com uma média semanal de 500 euros e picos que chegam aos 5 mil euros na reta final do programa. Ana de Sousa, uma das fundadoras do conceito em 2022, durante a participação de Miguel Vicente no Big Brother, esclarece que as teams não são um esquema de enriquecimento e que todo o dinheiro arrecadado é usado exclusivamente para apoiar os concorrentes.
Fabiana Caires, atualmente líder da team de Miguel Vicente e ex-líder da team de Diogo Alexandre, também se manifestou contra as acusações de Cláudio Ramos. “Os valores dependem dos donativos recebidos, mas ninguém fica com um tostão. Tudo é investido no jogo, em chamadas e votações. Não somos chulas”, afirmou, deixando claro que estas estruturas funcionam apenas como suporte para os concorrentes, sem qualquer benefício financeiro pessoal para os envolvidos.
As críticas do apresentador foram ainda rebatidas com declarações duras. Ana de Sousa afirmou que Cláudio Ramos está mal informado e que as suas palavras demonstram uma falta de inteligência sobre o funcionamento das teams. Para estas líderes, a realidade dos grupos de apoio vai muito além do que se vê na televisão, sendo um esforço coletivo dos fãs para garantir que o seu concorrente favorito permanece no jogo.
Com as teams a tornarem-se uma peça essencial no universo dos reality shows, a questão que se impõe é: até que ponto o jogo se faz dentro da casa, quando cá fora há equipas organizadas a movimentar milhares de euros? Para já, Cláudio Ramos mantém a sua posição crítica, mas as líderes dos grupos de apoio não deixam dúvidas: trabalham para ajudar os concorrentes e não para lucrar com os reality shows.