Clara de Sousa confessou que, após anos a resistir ao Halloween, decidiu celebrar a data festiva!
A reconhecida jornalista e apresentadora Clara de Sousa, de 57 anos, usou as redes sociais para partilhar um momento de reflexão sobre duas tradições que marcam o início de novembro: o Halloween e o Pão por Deus. Numa publicação feita no Instagram no sábado, dia 1, Clara revelou que este ano decidiu abrir as portas ao Halloween, mesmo depois de anos a preferir manter viva a tradição portuguesa do Pão por Deus.
“Todos os anos insisto em assinalar o Pão por Deus, mesmo que sejam cada vez menos as crianças que me batem à porta”, começou por escrever a jornalista, mostrando uma mistura de nostalgia e determinação. No entanto, Clara confessou que, este ano, decidiu “alinhar mais a sério” no Halloween: “Percebo que o Halloween tenha tomado conta da energia dos mais novos. É mais divertido e ousado, e eles ali andam, em grupos imensos, enchendo-se de guloseimas”.
A apresentadora da SIC contou ainda que a adesão das crianças foi surpreendente: “Em menos de uma hora fiquei sem a quantidade imensa de chupas, rebuçados e gomas com que tinha enchido uma cesta de verga para distribuir. Chegavam às dezenas e muitos mais ainda vieram, já depois de ter colocado um papel no portão a dizer que o stock se tinha esgotado”, partilhou, divertida, com os seguidores.
Apesar de ter abraçado a energia do Halloween, Clara de Sousa reforçou o seu compromisso com a tradição portuguesa: “Mas hoje, 1 de novembro, quero continuar a insistir no Pão por Deus, e assim será até ao dia em que não aparecer ninguém. Enquanto houver pelo menos uma criança que venha pedir o pão por Deus, aqui estarei para lhe oferecer algo que tenha saído do meu forno e não da prateleira de um supermercado”, declarou com emoção.
A publicação emocionou centenas de seguidores, que elogiaram a atitude da jornalista e a forma como equilibra a modernidade com as raízes culturais portuguesas. Clara, conhecida pela sua ligação à família e pelo gosto pela culinária, demonstrou mais uma vez a sua autenticidade e sensibilidade, defendendo que as tradições só sobrevivem se forem partilhadas com amor e significado.






