CHATEADO! João Baião faz ARRASO

João Baião

João Baião

O reconhecido apresentador português João Baião, de 60 anos, expressou a sua desilusão com o elitismo percebido em alguns teatros em Portugal, que, segundo ele, tendem a excluir trabalhos de caráter mais popular. Com uma longa carreira iniciada na década de 1980, Baião, atualmente conhecido como apresentador do programa ‘Casa Feliz’, da SIC, tem sido associado ao género musical e de revista, os quais ele considera serem desvalorizados em determinados contextos.

Numa crónica na ‘Varanda da Esperança’, da TV Guia, João Baião lamentou as dificuldades de acesso a certos espaços teatrais, devido a resistências e preconceitos por parte daqueles que consideram o teatro como uma forma de arte elitista, reservada apenas para uma minoria privilegiada.

“Um dos maiores desafios que enfrentamos é a dificuldade de acesso a determinadas salas. Muitas vezes, deparamo-nos com resistências e preconceitos por parte daqueles que consideram o teatro como uma forma de arte elitista, reservada apenas para uma minoria privilegiada”, afirmou Baião.

O apresentador citou exemplos específicos, apontando os teatros municipais de Vila Real, Covilhã e o Teatro Aveirense como locais que têm sido associados a esse paradigma, favorecendo apenas um tipo de escolha cultural mais elitista nas suas programações. João Baião atribui a responsabilidade por estas decisões aos autarcas e programadores, cujas escolhas não só moldam o cenário cultural, mas também afetam a inclusão social.

“Ao priorizar projetos ditos ‘eruditos’, em detrimento de produções mais populares, estão a excluir uma parte significativa da população que anseia por cultura e entretenimento. É uma forma de política cultural segregadora, que perpetua as desigualdades e aliena as vozes menos ouvidas e menos apoiadas, pois não têm apoios do Estado”, destacou Baião.

Enquanto continua em digressão por Portugal com a peça ‘Feliz Aniversário’, João Baião encoraja uma reflexão sobre a importância da diversidade cultural e da acessibilidade nas programações teatrais, visando promover uma sociedade mais inclusiva e culturalmente rica.

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