Catarina Furtado esteve hoje na Assembleia da República a apresentar o relatório da UNFPA.
Com um papel cada vez mais importante e profundo na organização sem fins lucrativos, UNFPA, Catarina continua a marcar pela diferença e a defender a humanidade e enquanto embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População.
Catarina Furtado recusa-se a baixar os braços e cada dia que passa mergulha de forma mais profunda na causa em torno da igualdade de género, na saúde da mulher e acima de tudo na defesa da humanidade.
A apresentadora da RTP esteve hoje na Assembleia da República Portuguesa onde revelou e apresentou o relatório sobre População produzido pelo UNFPA deixando muitos dos seus seguidores sentidos, entusiasmados pela luta e sensibilizados por uma causa em torno de um mundo melhor e mais justo.
A sua partilha foi profunda e muito aplaudida: “Tenho na mão o Relatório sobre População produzido pelo @unfpa, que foi hoje revelado mundialmente e apresentado na Assembleia da República, também por mim.
Através dele percebemos o estado desta nossa família humana, e a conclusão a que se chega é que os medos e os números tomam a forma de corpo de mulher.
Enquanto Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, testemunho estas mesmas constatações nos diferentes terrenos que visito ou até mesmo aqui em Portugal.
Em 68 países, 44% das mulheres numa relação de casal, não têm autonomia sobre o seu corpo..
Com este título “8 mil milhões de vidas: possibilidades infinitas — assegurando direitos e escolhas” o relatório confirma estarmos perante uma gigantesca contradição:
A nossa humanidade partilhada é maior do que nunca e há razões para acreditarmos num futuro melhor. Mas há também motivos para perspetivar um futuro pior.
Estamos numa encruzilhada que traz perigos e alvos escolhidos a dedo!
Perigos de interpretações manipuladas, que promovem o controlo, semeiam o medo e a culpa, com abordagens populistas que fazem recuar direitos, e em primeiro lugar, os direitos das mulheres, os direitos sexuais e reprodutivos, mas também de adolescentes, de pessoas com deficiência, de pessoas mais velhas, de migrantes e refugiadas, de diferentes etnias e de pessoas LGBTI+.
A questão não é o número de pessoas, mas sim, se todas as pessoas são capazes de exercer os seus direitos, incluindo os direitos sexuais e a autonomia reprodutiva. No entanto, apenas uma parte da humanidade tem acesso a estes direitos!
O UNFPA salva e promove vidas.
São algumas dessas vidas que foram resgatadas à minha frente, resultado de investimentos certeiros na igualdade de género, na saúde da mulher, das meninas e das raparigas, que me alimentam a esperança de que vamos conseguir.
De que é possível.
Basta vontade política e compromisso colectivo.
É para com o UNFPA que Portugal tem uma dívida de gratidão porque nos anos 60,70 nos apoiou a combater, de forma radical, a mortalidade materna. ??”