Bruno de Carvalho foi o mais recente convidado do programa Alta Definição, na SIC, onde abriu o coração numa entrevista intimista conduzida por Daniel Oliveira…
Durante a conversa, o antigo presidente do Sporting fez revelações surpreendentes sobre a sua vida financeira e os desafios que enfrenta há mais de duas décadas.
“Eu tenho processos em tribunal tributário há 21 anos. Esses processos jurídicos fazem com que eu tenha todos os meus bens – que são bastantes, porque eu trabalhei bastante a minha vida, eu tenho empresas desde os meus 18 anos – todos penhorados há 16 anos. Todas as minhas casas, todas as minhas lojas, todos os meus carros”, revelou Bruno de Carvalho, explicando a complexidade da sua situação legal.
O ex-dirigente leonino esclareceu que estas penhoras não resultam de dívidas concretas, mas sim de um mecanismo preventivo: “Não é aquela penhora que as pessoas conhecem por dívida, é para se um dia aquilo for dívida. O que significa que eu não posso vender as minhas casas, não posso vender as minhas lojas, não posso fazer nada aos meus carros.” Esta incerteza tem acompanhado Bruno de Carvalho ao longo dos últimos anos, condicionando a sua vida financeira e pessoal.
Apesar deste cenário, Bruno de Carvalho destacou a importância do trabalho na sua trajetória. “Tenho a sorte de ter trabalhado, de ter ganho o meu dinheiro e de sobreviver do trabalho que tive e do trabalho que tenho. Mas são 21 anos com um machado na cabeça. Se calhar as pessoas não sabem o que isto é. 21 anos que você não sabe o que é que vai acontecer à sua vida!”, desabafou, visivelmente emocionado.
A entrevista revelou um lado mais humano e vulnerável do ex-presidente do Sporting, que continua a enfrentar desafios judiciais enquanto tenta manter a sua vida profissional ativa. Estas declarações geraram grande repercussão, levantando debates sobre o impacto de processos judiciais prolongados na vida das pessoas e as dificuldades que advêm dessas situações. Bruno de Carvalho continua a ser uma figura mediática controversa, mas a sua resiliência é inegável.