O homicida, já preso em Custoias, tentou lucrar com o imóvel onde cometeu o crime, mas a venda foi bloqueada por sua filha…
Blandino Almeida, atualmente detido na cadeia de Custoias, choca novamente ao tentar lucrar com a venda do apartamento onde assassinou brutalmente a sua mãe. O crime, que ocorreu em janeiro, envolveu 19 facadas, deixando o país em choque.
Agora, além de responder em tribunal pelos crimes de homicídio qualificado e violência doméstica, o arguido tentou alienar o imóvel localizado nas Antas, Porto, por uma quantia significativa de meio milhão de euros.
O crime já havia causado uma comoção considerável, mas a tentativa de venda do apartamento onde o homicídio ocorreu intensificou ainda mais o caso. De acordo com os autos, Blandino Almeida não só tirou a vida da própria mãe, como depois buscou beneficiar financeiramente ao colocar o apartamento à venda.
Este imóvel, cenário do terrível crime, passou a ser alvo de disputas familiares e legais, depois de descoberta a tentativa de transação.
A venda do apartamento, no entanto, não foi concretizada, graças à intervenção de uma das filhas do homicida. Ao tomar conhecimento da tentativa de alienação, a filha rapidamente agiu e solicitou o arresto preventivo do imóvel.
Este pedido foi atendido, travando qualquer tentativa de transação enquanto o processo judicial continua a decorrer. A decisão judicial de bloquear a venda protegeu o bem, ao menos temporariamente, e trouxe mais uma reviravolta a um caso já marcado pela crueldade e ganância.
Além do processo de homicídio qualificado, a acusação de violência doméstica também pesa sobre Blandino Almeida, pintando um quadro ainda mais sombrio da sua conduta familiar.
O tribunal tem agora o desafio de julgar um caso que envolve não apenas a violência extrema contra um ente querido, mas também a frieza de tentar lucrar com o trágico desfecho.
Este caso tem gerado grande repercussão, tanto pela brutalidade do crime, quanto pela tentativa de lucro posterior, algo que mostra um nível preocupante de desrespeito e insensibilidade por parte do acusado.
O desfecho do julgamento será aguardado com expectativa, uma vez que este caso evidencia a necessidade de justiça não apenas pelo crime em si, mas também pela tentativa de manipulação do patrimônio envolvido.
