Bárbara Guimarães, a apresentadora de 51 anos, fez uma revelação tocante sobre a sua saúde e a transformação que enfrentou após o diagnóstico de cancro em 2018…
Em uma entrevista sincera ao podcast Tenho Cancro, e Depois?, Bárbara abriu o coração sobre os efeitos secundários dos tratamentos a que se submeteu, destacando um aspecto pessoal e delicado: a perda do desejo sexual.
A apresentadora da SIC admitiu que, como resultado dos tratamentos, experimentou uma diminuição no desejo sexual, o que a deixou profundamente preocupada.
“Falei com o doutor. Ele disse-me que era normal, mas, com esta perda, enquanto mulher, é sentires que podes não voltar a tê-la. É uma incapacidade que sentes em ti própria: ‘Será que esta incapacidade fica para o resto da vida?’ Isto custa”, revelou, explicando como a situação afetou a sua autoestima e a sua relação com a própria feminilidade.
Bárbara falou ainda sobre uma possível solução para mitigar esses efeitos, mencionando a lubrificação como uma opção, mas sublinhou que o que realmente falta é a vontade e o desejo.
“A lubrificação. (…) Mas aquela vontade, o desejo, parece que morre”, disse ela, com um tom de reflexão sobre a perda não apenas física, mas também emocional e psicológica.
Essa falta de desejo sexual, para Bárbara, não é uma questão apenas de um problema físico, mas também de um impacto mental que afeta a sua percepção de si mesma e da sua vida sexual.
Para a apresentadora, este processo de adaptação tem sido desafiador, e a sensação de que uma parte de sua identidade feminina poderia ter desaparecido foi uma preocupação constante.
A perda do desejo sexual não é algo que ela esperava enfrentar, e a dúvida sobre a permanência desse efeito foi um peso emocional difícil de carregar. Contudo, Bárbara Guimarães mostrou grande coragem ao partilhar essa experiência com os seus seguidores, abordando uma questão muitas vezes silenciada em relação aos efeitos dos tratamentos de cancro.
A abertura de Bárbara sobre este tema é um testemunho da sua resiliência e da sua capacidade de lidar com as adversidades da vida, destacando a importância de se falar sobre os efeitos secundários do cancro, especialmente no que diz respeito à saúde sexual e emocional das mulheres.
Com esta entrevista, Bárbara mostrou não apenas a sua força, mas também a vulnerabilidade de quem enfrenta um processo de recuperação e reinvenção após a luta contra a doença.