Este ano, a casa do Alentejo, onde Ana Arrebentinha costumava passar o Natal, permanecerá fechada…
A apresentadora, que perdeu a mãe no início de 2024 e o pai há alguns anos, fez um desabafo emocionante sobre a perda e como isso afetou a sua forma de viver esta quadra festiva. Para Ana, o Natal sempre foi uma celebração marcada pela presença calorosa dos pais e pelo acolhimento tradicional da sua casa. Contudo, a partida de ambos deixou um vazio que é difícil de preencher.
“O Natal! – Cristina, quando vens? Cristina, traz aqueles bichinhos bons -, eram os camarões!“, começa a recordar Ana, com nostalgia, mencionando as tradicionais conversas e o calor da casa familiar. “Passei todos os natais com o meu pai e com a minha mãe, não houve um Natal em que eu não estivesse lá. Hoje, a esta hora, já lhe tinha feito o lume, já estava a cozinhar…” explica, visivelmente emocionada. Para ela, os Natais com os pais eram uma constante, e este ano, pela primeira vez, não vai poder seguir a tradição de acender o lume ou receber a chamada do seu pai.
Ana Arrebentinha compartilhou também com os seus seguidores memórias doces de outros Natais: “Recordo-me do meu pai e da minha mãe a cozinharem, do Pinheiro que tinha ido buscar com a minha avó, das bolas de chocolate que o meu pai comia e deixava o papel cuidadosamente para que não reparássemos que não havia chocolate.” Essas recordações são detalhes simples, mas que carregam um profundo significado emocional, representando o amor e a união que sempre definiram aqueles momentos em família. O cheiro dos enchidos frescos, o calor do lume a aquecer a casa, os tachos com iguarias típicas e as gargalhadas dos familiares tornam-se lembranças que ela agora relembra com um misto de saudade e gratidão.
“Hoje os aventais não têm nódoas, o lume está apagado, os meus tios em casa, os tachos estão arrumados… Não há cheiros, não há o calor das brasas, nem o cheiro a enchidos.” A dor da ausência dos pais nesta época especial é visível nas suas palavras, mas Ana Arrebentinha não perde a esperança. “Um dia será Natal! Um dia estarei a fazer o Natal naquela casa com o avental cheio de nódoas a fazer tudo o que vi, vivi e senti! Um dia será Natal!” Essa frase reflete o desejo de honrar a memória dos seus pais e, talvez, transmitir aos filhos um dia a mesma tradição que marcou a sua infância.
O desabafo de Ana Arrebentinha, que rapidamente tocou os corações de seus seguidores, é uma recordação do verdadeiro espírito natalício: o amor, a união familiar e a preservação das tradições. Embora a dor da perda seja profunda, a apresentadora parece acreditar que, com o tempo, as memórias serão passadas adiante e o calor do Natal, um dia, voltará a aquecer a sua casa.
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