O concorrente foi marcado por vivências intensas
Afonso Leitão, atual concorrente da ‘Casa dos Segredos’, viveu uma experiência de vida que muitos desconheciam: uma missão militar dramática na República Centro-Africana. Aos 23 anos, o jovem paraquedista do Exército português, que integrou uma missão humanitária das Nações Unidas, foi exposto a situações que marcaram profundamente a sua vida. Em declarações à revista ‘TV 7 Dias’, o irmão de Afonso, Diogo, revelou detalhes impressionantes da experiência vivida pelo irmão.
A missão, que durou sete meses, começou quando Afonso tinha apenas 20 anos. Durante esse período, o jovem militar enfrentou uma realidade que contrastava drasticamente com a sua vida em Portugal. Diogo partilhou que o irmão acordava frequentemente ao som de tiros e que a pobreza extrema da região deixou Afonso impressionado. A sua missão ia além do combate, envolve também um importante papel humanitário. “Eles não são só soldaditos armados e tontinhos que vão para o meio da guerra, eles vão com uma missão humanitária”, explicou Diogo.
Entre as memórias mais impactantes de Afonso está o contacto com crianças que viviam em condições desumanas. O simples gesto de oferecer uma garrafa de água às crianças locais gerava uma gratidão imensa, algo que comoveu profundamente o concorrente. Diogo sublinha como este contacto direto com a realidade da pobreza extrema mexeu emocionalmente com o irmão, especialmente por Afonso ter irmãos mais novos, o que o fez refletir sobre as condições das crianças com quem interagiu na missão.
A experiência na República Centro-Africana foi um verdadeiro teste à resiliência emocional de Afonso, que se viu obrigado a lidar com a crueldade da guerra e a brutalidade da vida quotidiana na região. Segundo o irmão, o concorrente da ‘Casa dos Segredos’ amadureceu bastante após a missão, carrega para a sua vida pessoal e profissional uma visão mais humanitária e consciente das desigualdades no mundo.
A revelação desta fase da vida de Afonso Leitão oferece uma nova perspetiva sobre o jovem concorrente, mostra uma faceta menos conhecida e mais sensível. Para os telespectadores do reality show, esta partilha humaniza ainda mais a participação, ao mesmo tempo que levanta questões sobre o impacto das experiências de guerra nos jovens militares que, muitas vezes, não encontram espaço para falar sobre as suas vivências traumáticas.






