Um plano desesperado…
O drama em “A Promessa” atinge um novo patamar de tensão quando Nuno é flagrado a roubar no palacete de António. A cena, marcada pelo desespero e pela revelação de segredos obscuros, promete agitar os espectadores e adicionar uma camada complexa à trama já carregada de conflitos.
Nuno, o filho de Maria, encontra-se numa situação desesperadora com uma dívida de 9 mil euros às finanças. Apesar da oferta de ajuda de Leonor, ele recusa o apoio, impulsionado pelo orgulho e pelo medo de mais envergonhar a família. Em um momento de desespero, Nuno decide agir por conta própria e elabora um plano arriscado para resolver a situação financeira.
A oportunidade surge quando Nuno vê António sair do quarto do palacete. Ele decide entrar no local com a intenção de trocar um relógio de bolso falso que possui pelo verdadeiro, que acredita estar guardado por António. O plano de Nuno, no entanto, dá errado quando ele se depara com um cofre e tenta adivinhar a combinação para abri-lo. O empresário volta inesperadamente e encontra Nuno em flagrante.
Desesperado para se justificar, Nuno tenta convencer António de que o objetivo era apenas trocar o relógio falso pelo verdadeiro e que não tinha a intenção de roubar. Ele implora ao empresário que não o denuncie à polícia, cita o impacto devastador que isso teria sobre a mãe. “Por favor não faça queixa. A minha mãe vai morrer de vergonha,” suplica o jovem, revela a profundidade do desespero e a pressão emocional que está a enfrentar.
A situação coloca António em uma posição difícil, forçado a decidir entre a justiça e a compaixão. A descoberta do roubo e a súplica de Nuno não só comprometem a relação entre eles, mas também provocam um dilema moral para António. A cena prepara o palco para uma série de desdobramentos emocionantes e éticos na trama, que promete explorar as consequências das ações de Nuno e o impacto sobre a família e as relações pessoais envolvidas.