“A Promessa” prepara-se para mostrar uma nova e preocupante faceta de Tomás, que volta a mergulhar no descontrolo emocional e nos vícios, colocando em risco a sua relação com Laura e até a própria sanidade…
Após a morte de António e todas as revelações que abalaram o núcleo familiar, o jovem não conseguiu lidar com a dor e retoma comportamentos do passado — nomeadamente, o abuso de álcool e a agressividade. A situação agrava-se a olhos vistos e Laura, preocupada com o homem que ama, tenta ajudá-lo… mas encontra resistência.
Num confronto tenso e carregado de emoções, Tomás explode, acusando a enfermeira de querer interná-lo à força.
“Não vou voltar para aquela clínica. Nem preciso de tratamento nenhum”, grita, visivelmente alterado.
Apesar da atitude defensiva, Laura não desiste e sugere acompanhamento em ambulatório, tentando evitar medidas mais drásticas.
“Tu precisas de ajuda. Desde que o teu pai morreu que não consegues ficar umas horas sóbrio”, diz, num tom firme mas cheio de compaixão.
O momento atinge o auge quando Miguel entra em cena e testemunha um abraço entre Laura e Tomás. A tensão entre o casal é palpável, e o desespero de Tomás revela-se num desabafo duro e perturbador:
“Se queres desistir do casamento, força! Eu vou arrastar-te comigo para o fundo.”
A frase deixa Laura em choque, mas a jovem recusa-se a abandonar o namorado no momento em que mais precisa.
“Eu amo-te, mas por favor, não me enfies numa clínica. Não ia aguentar”, confessa, tentando encontrar um equilíbrio entre o amor que sente e os limites do que pode suportar.
Este novo desenvolvimento promete abalar as estruturas emocionais da trama, trazendo à superfície temas como a dependência, o luto e a luta interior que muitas vezes se trava em silêncio. “A Promessa” continua a mostrar que, por trás dos romances e intrigas, há realidades duras que merecem ser debatidas.
Com Tomás cada vez mais à beira do colapso, resta saber: até onde vai Laura para salvar o homem que ama? E estará ela também a sacrificar-se em demasia por alguém que pode já não querer ser salvo?