A Pipoca Mais Doce faz reflexão! VEJA!

A Pipoca Mais Doce (Foto - Instagram)

A Pipoca Mais Doce (Foto - Instagram)

Veja o que fez a influencer…

Ana Garcia Martins usou o seu Instagram nesta quinta-feira, 18 de abril, para abordar um tema que ainda é considerado tabu na sociedade: as madrastas e padrastos.

A influenciadora e humorista partilhou uma imagem da capa do livro “A minha madrasta”, escrito pelas autoras Inês Neves Rosa e Mariana Dimas, e fez um desabafo significativo. “Se há um tema que eu tenho absoluta certeza de que ainda é um tabu, é este das madrastas/padrastos”, começou por escrever na legenda.

Para Ana Garcia Martins, “as madrastas dividem-se em dois grupos”. “No primeiro estão as madrastas vocais: aquelas que falam sem problemas sobre o assunto, porque tudo são rosas. As crianças são encantadoras, educadíssimas, um amor, toda a gente se dá lindamente, as relações saíram ainda mais favorecidas, não há drama nem ambiente de cortar à faca”, continuou, “E depois há as outras, que são muitas, mas que vivem caladas. Porque lá em casa as coisas não são assim tão incríveis, mas o mundo grita-lhes que a culpa é delas. São elas que não se esforçam, que não são empáticas, compreensivas e mimimi. A culpa nunca é do pai, da mãe, do tipo de educação (ou falta dela), da criança então nem falar, Deus nos livre (‘Como assim? É só uma criança! Todas as crianças são um poço de ternura e boa educação’)”, explicou.

De acordo com a sua linha de pensamento, Ana Garcia Martins considera que as “que vivem caladas” têm receio de expressar o que realmente sentem em relação aos enteados. “Este segundo grupo de madrastas fala/desabafa pela calada, umas com as outras. Baixinho, a medo, num submundo muito, muito, muito sub. Porque se sobem o tom, o mundo senta-se em cima delas para as fazer calar. Porque, claramente, ainda (quase) ninguém está preparado para esta conversa. Por isso, fiquem com mais um livro fofinho sobre a ‘madrastidade’ feliz que, para já, é a única socialmente aceite”, disse.

Para concluir, a influenciadora expressou que a forma romantizada como se olha para o tema em questão acabará em breve, e cada vez mais haverá mais “versões reais”. “Isto é como a maternidade. Durante muito tempo, só nos vendiam versões felizes. Depois, aos poucos, começaram a chegar as versões reais. Com isto vai ser o mesmo. Daqui a uns anos falamos”, concluiu.

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