Insuficiência cardíaca foi o desfecho, mas septicemia originada por infeção respiratória grave levanta dúvidas entre os médicos e a família do cantor, uma revelação de Exclusivo Flash
A morte de Nuno Guerreiro, aos 52 anos, continua a gerar consternação e muitas perguntas entre os fãs, amigos e familiares. Segundo os resultados preliminares da autópsia, o eterno vocalista da Ala dos Namorados morreu na sequência de uma insuficiência cardíaca. No entanto, tudo indica que uma pneumonia mal curada, após uma gripe severa, poderá ter estado na origem da septicemia que lhe custou a vida.
O cantor terá sofrido uma infeção respiratória grave que evoluiu para um quadro de septicemia — uma infeção generalizada do organismo —, comprometendo o funcionamento do coração e outros órgãos. Fontes próximas da família revelaram à imprensa que Nuno Guerreiro se queixava de sintomas persistentes de gripe há cerca de um mês e que, apesar do mal-estar, tentou manter os compromissos profissionais, nomeadamente concertos e ensaios.
A família do artista pediu análises complementares para esclarecer com maior precisão as causas da infeção. Estes exames, que incluem a identificação do tipo de bactéria responsável e a verificação de interações medicamentosas, estão a ser realizados no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e podem demorar entre dois a três meses. A confirmação oficial da origem da infeção poderá lançar luz sobre a rapidez com que o estado clínico de Nuno se agravou.
As redes sociais encheram-se de mensagens emocionadas quando foi anunciada a morte do artista, no passado dia 17 de abril. No entanto, o funeral, realizado em Loulé, contou com uma presença discreta de figuras do meio artístico. Entre os que marcaram presença estiveram o manager Manuel Moura dos Santos e os cantores Olavo Bilac e Liliana Almeida, num momento marcado por emoção, mas também por um sentimento de ausência generalizada.
A mãe de Nuno Guerreiro, que sempre o acompanhou nos bastidores da carreira, enfrenta agora o luto com o apoio da família no Algarve. “É difícil, nenhuma mãe está preparada para ver um filho partir”, afirmou Moura dos Santos, que tem estado ao lado da família. O legado do artista, no entanto, permanece vivo na memória de todos aqueles que o viram cantar, rir e emocionar gerações com a sua voz inconfundível.






